Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(5): e00043018, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1001671

ABSTRACT

Abstract: In recent decades, the number of women pursuing careers in health has significantly increased. However, the physician labor market is still characterized by gender differences regarding payment. Using a nationally representative Peruvian sample of health providers (3,219 male and 1,063 female physicians), we estimated the gender gap in the likelihood of earning high wages for physicians and decomposed this gap in a proportion related to differences in individual characteristics (e.g. specialty, labor experience), and a residual proportion related to differences in returns to these characteristics. Our main results reveal that male physicians have on average an 81% higher likelihood of earning high salaries (monthly earning level > 5,000 PEN) relative to their female counterparts. Further, the main proportion of this gap is associated to the unexplained component (among 57% and 77%, according to the model specification), which may be associated to unobservable characteristics and discrimination in the Peruvian labor market.


Resumen: En décadas recientes, el número de mujeres realizando su carrera en el ámbito de salud se ha incrementado significativamente. No obstante, el mercado laboral de los médicos está todavía caracterizado por diferencias de género respecto a los salarios. Utilizando una muestra peruana nacionalmente representativa de proveedores de salud (3.219 hombres y 1.063 mujeres médicos), estimamos la brecha de género en la probabilidad para los médicos de ganar sueldos altos y la desglosamos según los porcentajes vinculados a las diferencias relacionadas con las características individuales (p.ej. especialidad, experiencia laboral) y un porcentaje residual vinculado a las diferencias relacionadas con estas características. Nuestros resultados principales revelaron que los médicos hombres contaban en promedio con un 81% mayor probabilidad de ganar sueldos más altos (nivel mensual de renta > 5.000 PEN) frente a sus compañeras mujeres. Asimismo, gran parte del porcentaje de esta brecha está asociado a un componente inexplicable (entre un 57% y un 77%, según la especificación del modelo), lo que tal vez esté relacionado con las características no observables y la discriminación en el mercado laboral peruano.


Resumo: Nas últimas décadas, o número de mulheres atuando em carreiras da saúde aumentou significativamente. Contudo, o mercado de trabalho médico continua caracterizado por diferenças de gênero nos salários. Usando uma amostra nacional representativa de profissionais da saúde peruanos (3.219 médicos e 1.063 médicas), nós estimamos a diferença de gênero na probabilidade de receber altos salários para médicos e decompomos essa diferença em uma proporção relacionada a diferenças em características individuais (p.ex.: especialidade, experiência profissional) e uma proporção residual relacionada a diferenças de retornos dessas características. Nossos resultados principais revelam que os médicos têm, em média, uma probabilidade 81% maior de receber salários altos (nível de rendimentos mensais > 5.000 PEN) em relação às médicas. Adicionalmente, a principal proporção dessa diferença está associada ao componente não-explicado (entre 57% e 77%, de acordo com a especificação do modelo), o que pode estar associado a características não-observadas e discriminação no mercado de trabalho peruano.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Young Adult , Personnel Selection/economics , Physicians/economics , Salaries and Fringe Benefits/economics , Sexism/economics , Personnel Selection/statistics & numerical data , Peru , Physicians/statistics & numerical data , Salaries and Fringe Benefits/trends , Salaries and Fringe Benefits/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Women, Working/statistics & numerical data , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Sexism/statistics & numerical data
2.
Rev. bras. epidemiol ; 22(supl.1): e190003, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042212

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Discrimination based on sexual orientation can influence vulnerability to HIV, increasing exposure to risky sexual behavior among men who have sex with men (MSM). Objectives: To analyze data using latent class analysis (LCA) to identify groups of individuals with specific patterns of discrimination based on sexual orientation (DSO). Methods: Cross-sectional study using respondent-driven sampling in 12 Brazilian cities in 2016. LCA was used to characterize discrimination among MSM based on 13 variables in the survey questionnaire. The proportions of men reporting DSO and other variables of interest were estimated using Gile's Successive Sampling estimator. Results: Most MSM were young, single, had a religion, had a high school or college degree, black or brown skin color, and socioeconomic status classified as average. More than half of the participants reported that they had been discriminated against during the last 12 months due to their sexual orientation (65%), more than a third said they had felt afraid of walking in public places during the past 12 months, and about one-fifth of participants reported having been victims of physical or sexual assault due to DSO. DSO was classified into four latent classes: "very high", "high", "moderate" and "low", with estimates of 2.2%, 16.4%, 35.1%, and 46.19%, respectively. Conclusion: We observed a high proportion of discrimination against MSM in this study. The use of LCA differentiated parsimoniously classes of discrimination.


RESUMO Introdução: A discriminação por orientação sexual (DPOS) pode influenciar a vulnerabilidade ao HIV aumentando a exposição a comportamentos sexuais de risco entre homens que fazem sexo com homens (HSH). Objetivos: Examinar dados utilizando a análise de classes latentes (ACL) para identificar grupos de indivíduos com padrões específicos de DPOS. Métodos: Estudo transversal com entrevistados recrutados pelo processo amostral respondent driven sampling em 12 cidades brasileiras em 2016. A ACL foi usada para caracterizar o DPOS entre HSH com base em 13 variáveis do bloco de discriminação do questionário da pesquisa. As proporções de DPOS e das variáveis de interesse, bem como seus intervalos de confiança (95%) foram ponderados usando o estimador de Gile. Resultados: A maioria era de jovens, solteiros, com alguma religião, escolaridade média ou superior, cor da pele preta ou parda e com nível socioeconômico médio. Mais da metade referiu ter sido discriminado nos últimos 12 meses por sua orientação sexual (65%), mais de um terço referiu ter tido medo de andar em lugares públicos nos últimos 12 meses e em torno de um quinto dos participantes reportaram ter sofrido agressão física ou sexual na vida. A DPOS foi classificada em 4 classes latentes, "muito alta", "alta", "média" e "baixa", com estimativas de 2,2%, 16,4%, 35,1% e 46,19%, respectivamente. Conclusão: Observou-se alta proporção de discriminação entre os HSH participantes deste estudo. A utilização da ACL discriminou de maneira parcimoniosa as classes de DPOS.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Homosexuality, Male/statistics & numerical data , Sexism/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Homosexuality, Male/ethnology , Discrimination, Psychological , Self Report , Sexism/ethnology , Latent Class Analysis
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(5): e00110317, 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-889983

ABSTRACT

A presente pesquisa analisou as concepções dos profissionais de saúde sobre as mulheres usuárias de cocaína e crack em processo de cuidado psicossocial baseando-se na perspectiva de gênero. Para tal fim, foram entrevistados 17 profissionais de saúde e procedidas observações sistemáticas nos espaços de cuidado coletivo em um Centro de Atenção Psicossocial para álcool e drogas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil. A análise das entrevistas e diários de campo foi realizada por meio do método hermenêutico-dialético, que revelou três categorias: a fragilidade como atributo constitutivo da condição feminina; a dependência afetiva feminina relacionada com o uso de cocaína e crack; e os estereótipos de gênero no cuidado psicossocial. Os profissionais de saúde expressam a visão tradicional da mulher heterossexual, dócil e maternal, e reproduzem concepções estereotipadas ao considerar as usuárias de cocaína e crack como pessoas sensíveis, frágeis, dependentes afetivamente dos homens e mais envolvidas com o lar e a família. Esses profissionais carecem de uma compreensão mais elaborada sobre as questões de gênero no processo saúde/doença mental, a fim de possibilitar a superação do senso comum e da práxis de cuidado reducionista.


La presente investigación analizó las concepciones de los profesionales de salud sobre las mujeres consumidoras de cocaína y crack en proceso de terapia psicosocial, basándose en la perspectiva de género. Para tal fin, se entrevistaron a diecisiete profesionales de salud y se procedió a realizar observaciones sistemáticas en los espacios de cuidado colectivo en un Centro de Atención Psicosocial para el alcohol y drogas de la Región Metropolitana de Río de Janeiro, Brasil. El análisis de las entrevistas y diarios de campo se realizó mediante el método hermenéutico-dialéctico, que reveló tres categorías: fragilidad como atributo constitutivo de la condición femenina; la dependencia afectiva femenina, relacionada con el uso de cocaína y crack; y los estereotipos de género en el cuidado psicosocial. Los profesionales de salud expresan la visión tradicional de la mujer heterosexual, dócil y maternal, y reproducen concepciones estereotipadas, al considerar a las consumidoras de cocaína y crack como personas sensibles, frágiles, dependientes afectivamente de los hombres y más involucradas en el hogar y la familia. Estos profesionales carecen de una comprensión más sofisticada sobre cuestiones de género en el proceso salud/enfermedad mental, a fin de posibilitar la superación de creencias comunes y de la praxis de cuidados reduccionistas.


The study analyzed health professionals' conceptions toward female users of crack and powder cocaine currently receiving psychosocial care, based on a gender perspective. Seventeen health professionals were interviewed, and systematic observations were made of the spaces for collective care in a Center for Psychosocial Care specializing in alcohol and drug addiction in Greater Metropolitan Rio de Janeiro, Brazil. Analysis of the interviews and field diaries using the hermeneutic-dialectic method revealed three categories: frailty as a constitutive attribute of women's condition, the women's emotional addiction to crack and powder cocaine use, and gender stereotypes during psychosocial care. The health professionals voiced a traditional view of the heterosexual, docile, and maternal woman and reproduced stereotypical concepts when addressing female crack and cocaine users as sensitive, frail individuals, emotionally dependent on men and more involved in the home and family. These professionals need a more refined understanding of gender issues in the mental health-disease process in order to allow overcoming preconceived notions and reductionist health care practices.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Stereotyping , Attitude of Health Personnel , Crack Cocaine , Cocaine-Related Disorders/psychology , Drug Users/psychology , Sexism/psychology , Qualitative Research , Dependency, Psychological , Femininity , Sexism/statistics & numerical data , Frailty/psychology , Mothers/psychology
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(11): e00167117, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-974593

ABSTRACT

Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar a Escala de Discriminação Explícita (EDE), buscando identificar sua capacidade em refletir experiências de discriminação interseccionais sob a perspectiva do cruzamento entre cor/raça, sexo/gênero e posição socioeconômica. Trata-se de estudo baseado em dados de uma pesquisa realizada com uma amostra representativa de estudantes (n = 1.023) da Universidade Federal de Santa Catarina, regularmente matriculados no primeiro semestre de 2012. A análise estatística incluiu estimação das frequências relativas de cada um dos 18 itens da EDE, bem como de suas principais motivações, estratificadas por sexo/gênero, cor/raça e posição socioeconômica. Modelos de regressão binomial negativa possibilitaram avaliar se sexo/gênero, cor/raça e posição socioeconômica constituem preditores do escore de discriminação obtido com o instrumento, mesmo após o ajuste para covariáveis que potencialmente afetam as relações de interesse. Os resultados da análise de cada um dos 18 itens do instrumento sugerem que a EDE possibilita a mensuração da discriminação dentro de um quadro interseccional, uma vez que traz à tona as experiências discriminatórias vivenciadas por subgrupos minoritários, tais como mulheres negras e de posição socioeconômica baixa. Contudo, tal tendência não foi observada no escore global do instrumento, sugerindo que ele não permite situar os respondentes num espectro de variação de discriminação, que inclui graus menos e mais intensos do fenômeno. Pesquisas futuras são necessárias a fim de enfrentar a limitação observada e, assim, dar maior visibilidade às experiências de discriminação de grupos multiplamente marginalizados.


Abstract: The aim of this study was to analyze the Explicit Discrimination Scale (EDS), in order to determine its capacity to reflect intersectional experiences with discrimination among groups subjected to class, race, and gender oppression. The study was based on data from a study conducted in a representative sample of students (n = 1,023) at Federal University of Santa Catarina, Brazil, regularly enrolled during the first semester of 2012. The statistical analysis included estimation of the relative frequencies of each of the 18 items in the EDS, as well as the main reasons, stratified by sex/gender, color/race, and socioeconomic status. Negative binomial regression models allowed assessing whether sex/gender, race/color, and socioeconomic status are predictors of the discrimination score, even after adjusting for covariates that potentially affect the target associations. The results of the analysis of each of the instrument's 18 items suggest that the EDS allows measurement of discrimination in among multiply marginalized groups, since it draws out the experiences with discrimination in minority subgroups, such as low-income black women. Still, this tendency was not observed in the instrument's global score, suggesting that it does not allow positioning the respondent along a spectrum of discrimination that includes less and more intense expressions of the phenomenon. Future studies are needed to deal with this observed limitation and which thus lend greater visibility to the experiences of discrimination in groups exposed to multiple marginalization.


Resumen: El objetivo de este estudio fue analizar la Escala de Discriminación Explícita (EDE), buscando identificar en su elaboración la interseccionalidad, desde la perspectiva del cruce entre color/raza, sexo/género y posición socioeconómica. Se trata de un estudio basado en datos de una investigación realizada con una muestra representativa de estudiantes (n = 1.023) de la Universidad Federal de Santa Catarina, regularmente matriculados en el primer semestre de 2012. El análisis estadístico incluyó una estimación de las frecuencias relativas de cada uno de los 18 ítems de la EDE, así como sus principales motivaciones, estratificadas por sexo/género, color/raza y posición socioeconómica. Los modelos de regresión binomial negativa posibilitaron evaluar si el sexo/género, color/raza y posición socioeconómica constituyen predictores del marcador de discriminación, obtenido con este instrumento, incluso tras el ajuste respecto a las covariables que potencialmente afectan las relaciones de interés. Los resultados del análisis de cada uno de los 18 ítems del instrumento sugieren que la EDE posibilita la medida de discriminación dentro de un cuadro interseccional, ya que pone en tela de juicio las experiencias discriminatorias vividas por subgrupos minoritarios, tales como mujeres negras y de posición socioeconómica baja. No obstante, tal tendencia no se observó en el marcador global del instrumento, sugiriendo que no permite situar a quienes respondieron en un espectro de variación de discriminación, que incluye grados más y menos intensos del fenómeno. Se necesitan investigaciones futuras, con el fin de hacer frente a la limitación observada y, así, dar mayor visibilidad a las experiencias de discriminación de grupos múltiplemente marginalizados.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Prejudice/statistics & numerical data , Racism/statistics & numerical data , Sexism/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Brazil , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Black People/statistics & numerical data , White People/statistics & numerical data , Self Report
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(11): 3491-3504, Oct. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-974708

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste trabalho foi pesquisar a existência de preconceitos contra a mulher entre trabalhadores da Atenção Primária em Saúde e identificar fatores associados. Estudo transversal que teve a participação de 163 profissionais de APS. Foram utilizados os questionários Estereótipos de Gênero (EG) e o Inventário do Sexismo Ambivalente. Pesquisou-se indivíduos dos dois sexos, com mais de 18 anos e escolaridade básica ou média. Os escores médios tinham valores acima de 50,0% do valor máximo: EG - 53,8%, Sexismo Hostil - 58,2%; Sexismo Benévolo - 64,1%. As médias estratificadas por variáveis sociodemográficas eram elevadas. Foram encontradas diferenças significantes por sexo (masculino maior que feminino), religiões (maior nos evangélicos) e nos que usavam bebidas alcoólicas, no Sexismo Hostil. No Sexismo Benévolo houve diferenças por escolaridade (maior no nível básico), religião (maior nos evangélicos e católicos) e atividade exercida (maior em serviços gerais). Estratificando EG não se encontrou diferenças significantes. Preconceitos sexistas hostis, benevolentes e estereótipos de gênero foram detectados. Esse achado pode influir negativamente na relação serviço-usuárias agravando as iniquidades em saúde geradas pelas desigualdades entre gêneros.


Abstract The objective of this study was to research the existence of sexism against women among primary healthcare (PHC) workers and to identify associated factors. This was a cross-sectional study in which 163 PHC professionals of both sexes participated, all of whom were aged over 18 and had completed their primary or secondary education. The Gender Stereotyping and Ambivalent Sexism Inventory questionnaires were used. The average scores were more than 50% of the maximum score: Gender Stereotyping - 53.8%, hostile sexism - 58.2%, benevolent sexism - 64.1%. The average scores stratified by sociodemographic variables were higher. Significant differences in the hostile sexism score were found for sex (men scored higher than women), religion (higher scores for evangelical Christians) and among those who drank alcohol. For benevolent sexism, differences were found for schooling (greater scores for those who had only completed their primary education), religion (higher scores for evangelical Christians and Catholics) and area of work (greater for those working in general services). The stratification of the Gender Stereotyping scores did not point to significant differences. Sexist prejudice was found to exist for hostile sexism, benevolent sexism and gender stereotyping. This finding could have a negative influence on the service-user relationship, leading to greater inequities in health as a result of gender inequality.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Prejudice/statistics & numerical data , Primary Health Care , Health Personnel/psychology , Sexism/statistics & numerical data , Stereotyping , Attitude of Health Personnel , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Health Personnel/statistics & numerical data , Hostility
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(9): 3003-3011, Set. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890452

ABSTRACT

Resumo Este artigo busca compreender as relações entre gênero, violências e o processo saúde-doença de mulheres que trabalham na área de segurança pública no litoral do estado do Paraná. A metodologia foi qualitativa, por meio de pesquisa etnográfica com 50 mulheres (policiais civis e militares, e agentes penitenciárias), realizada em três municípios balneários da região entre março de 2014 e março de 2015. A análise dos resultados revelou: 1) dilemas concernentes às sobrecargas de trabalho impostas pela conjuntura local, marcada pela sazonalidade; 2) exposição às violências (principalmente institucional e de gênero) e repercussão na saúde dessas mulheres; 3) relações de poder, assinaladas pelas hierarquias das corporações e assimetrias de gênero entre profissionais homens e mulheres. Esta pesquisa evidenciou: como as profissionais femininas nas instituições de segurança pública sofrem diretamente o impacto das violências e desigualdades de gênero em suas vidas pessoais e profissionais; e as resistências e rearranjos dessas mulheres nas instituições, suas reinvenções em meio a um ambiente de hegemonia tradicionalmente masculina.


Abstract This study aimed to promote visibility of women working in public security along the Parana coast, articulating issues of gender, violence(s), and the health-disease process. The methodology was qualitative, through an ethnographic research which included 50 women (civilians, military policewomen, and prison officers) from municipalities along the Parana coast, between March 2014 and March 2015. Results revealed: 1) the dilemmas that these women are subjected to, facing the seasonal dynamics in the field of public security in the region; 2) exposure to violence (mainly institutional and gender-based) and its impact on these women's health; 3) power relations, marked by corporations' hierarchies and gender asymmetries between men and women in professional settings. In summary, this research highlighted the need to promote visibility of women working in public security institutions, considering the impact of violence and gender inequalities in their personal and professional lives, including the resistance and rearrangements promoted by these women in the institutions in response to their presence in a hegemonic and traditionally male environment.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Young Adult , Prisons/statistics & numerical data , Workplace Violence/statistics & numerical data , Gender-Based Violence/statistics & numerical data , Military Personnel/statistics & numerical data , Brazil , Women's Health , Sexism/statistics & numerical data , Occupations/statistics & numerical data
7.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (22): 331-354, enero-abr. 2016. graf
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-782991

ABSTRACT

Resumen: Este artículo revisa brevemente algunas de las condiciones socioculturales y legales que favorecen -o desfavorecen- la vida de gays, lesbianas y personas transgéneros en América Latina y recopila algunos datos comparativos disponibles sobre la situación legal de dichas poblaciones y la discriminación ejercida ellas. Se concluye indicando el alcance y persistencia del prejuicio y la discriminación hacia gays, lesbianas y personas transgénero en la región.


Resumo: Este artigo revisa brevemente algumas das condições sócio-culturais e legais que favorecem - ou desfavorecem - a vida de gays, lésbicas e pessoas trans na América Latina e apresenta alguns dados comparativos disponíveis sobre a situação legal destas populações e a discriminação contra elas exercida. Conclui indicando o escopo e persistência do preconceito e discriminação contra gays, lésbicas e pessoas trans na região.


Abstract: This paper briefly examines some of the sociocultural and legal conditions either helping or hindering the life of gay men, lesbians, and transgender individuals in Latin America. Some comparative data available about the legal situation and discrimination towards these populations is presented. In conclusion, the scope and persistence of prejudice and discrimination against gays, lesbians, and transgender individuals in the region is discussed.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Homosexuality , Civil Rights , Social Stigma , Homophobia , Sexism/statistics & numerical data , Sexual and Gender Minorities , Politics , Sexual Behavior , Sociological Factors , Gender Diversity , Latin America
8.
Rev. panam. salud pública ; 33(4): 280-286, Apr. 2013. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-674829

ABSTRACT

OBJETIVO: El objetivo del presente trabajo fue valorar, a través de los anuncios publicitarios seleccionados de cuatro países -Argentina, España, Estados Unidos y México- el impacto de las normas sobre violencia de género en la incidencia del sexismo y los sesgos de género en la publicidad. MÉTODOS: Análisis de contenido de 163 anuncios: 69 españoles, 16 mexicanos, 50 argentinos y 28 estadounidenses. Para realizar el análisis se recabaron datos sobre la presencia de cuerpos desvinculados del producto promocionado, la presentación estereotípica de hombres y mujeres y los sesgos de género en las publicidades de Argentina, España, Estados Unidos y México. RESULTADOS: En relación con los estereotipos, (i) en los anuncios considerados de Argentina (P = 0,000), España (P = 0,000) y México (P = 0,011) se ubica preferentemente a los hombres frente a las mujeres en la esfera pública; (ii) hay más anuncios que muestran hombres que mujeres ejerciendo profesiones neutras (Argentina, P = 0,004; España, P = 0,000 y México, P = 0,025); y (iii) se los representa como trabajadores y usuarios en mayor proporción de anuncios que a las mujeres (P = 0,000) y ocupando el rol paternal en una proporción menor (P = 0,000). Con respecto a los sesgos, la visibilidad de los hombres es mayor que la de las mujeres en los cuatro países y solo en los anuncios españoles se encontraron diferencias significativas en la falta de paridad -los hombres "hacen" en más publicidades que las mujeres- (P = 0,014) y de empoderamiento (P = 0,045) -se muestran más anuncios con hombres que mujeres tomando decisiones. CONCLUSIONES: Aquellos países con normativas dirigidas a la comunicación para prevenir la violencia de género no tienen una publicidad menos sexista. Para analizar las relaciones entre leyes, sexismo y violencia de género se requiere una valoración diacrónica y rigurosa de los instrumentos construidos, así como su contrastación con otros indicadores culturales y sociales muchas veces difíciles de aislar.


OBJECTIVE: The aim of this study was to assess the impact of gender violence legislation on the incidence of sexism and gender bias in advertisements published in four countries: Argentina, Mexico, Spain, and the United States. METHODS: The study focused on the content of 163 advertisements: 69 from Spain, 16 from Mexico, 50 from Argentina, and 28 from the United States. Data were gathered on the presence of bodies not associated with the product being advertised, to study the stereotypical presentation of men and women and gender biases in advertisements in Argentina, Mexico, Spain, and the United States. RESULTS: The following stereotypical findings were observed: (i) men were shown in public places more often than women in the ads from Argentina (P = 0.000), Spain (P = 0.000), and Mexico (P = 0.011); (ii) men were shown more often than women practicing neutral professions in the ads from Argentina (P = 0.004), Spain (P = 0.000), and Mexico (P = 0.025); and (iii) men were shown more often than women as workers and users (P = 0.000) and less often than women in a parenting role (P = 0.000). With regard to biases, (i) men were given greater visibility than women in all four countries, and (ii) only in the ads from Spain were there significant differences in terms of parity, with men appearing more often in the ads than women (P = 0.014), and empowerment, with men shown making decisions more often than women; P = 0.045). CONCLUSIONS: Those countries with legislation aimed at using communication to prevent gender violence do not have less sexism in their advertisements. To analyze the relationships between laws, sexism, and gender violence, it would be necessary to undertake a rigorous diachronic assessment of the instruments constructed and also to compare the results with other cultural and social indicators that are often difficult to isolate.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Advertising/legislation & jurisprudence , Sexism/statistics & numerical data , Violence/legislation & jurisprudence , Violence/statistics & numerical data , Argentina , Interpersonal Relations , Mexico , Spain , Stereotyping , United States
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL